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18/09/2019   /   Drª Carla Carioni /   Constelação Familiar

Formas de constelar - Grupos e Bonecos

Se você ainda não conhece a Constelação Familiar, vai se maravilhar com as possibilidades terapêuticas que ela traz. E mais, se surpreender, porque a técnica funciona tanto com grupos de pessoas quanto com bonecos. Você sabia?

Desde que descobri a Constelação Familiar e as diversas formas de constelar, como com grupos e bonecos, minha forma de ver temas e sistemas se modificou profundamente. Somos infinitos e temos, dentro de nós, tanta informação guardada! É incrível ver como, ao mesmo tempo em que somos capazes de criar os mais diversos problemas, através de traumas, histórias de vidas e conexões familiares, também temos a mesma capacidade de cura. Basta que nos concentremos nela, e não naquilo que nos faz sofrer. Com relação à Constelação Familiar, por exemplo, existe sempre uma dúvida, por parte de quem está iniciando o processo, sobre a técnica com bonecos ou em grupos. Mas qual a diferença?

O trabalho de Constelações Familiares pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo.

Individualmente, o cliente traz um tema pessoal no qual o constelador pode trabalhar com bonecos, para representar papéis da situação em questão, ou até mesmo sem nenhum recurso externo onde ele próprio e o cliente podem representar os papéis dentro da constelação.

Em grupo, é possível participar trazendo um tema pessoal para ser trabalhado (Constelar) ou apenas assistir ao workshop se colocando disponível para representar em alguma Constelação.

Quando constelamos em grupo, normalmente temos pessoas desconhecidas, que se propõe a auxiliar no processo de exposição das situações relacionadas ao tema. E, veja bem, não estou falando de exposição ampla, que pode colocar a pessoa constelada de uma forma fragilizada, mas da visualização, a partir da terapêutica, das questões envolvidas no processo traumático. Essa consciência gerada pela Constelação é o primeiro passo para a cura, o ponto que faltava para que o constelado possa se dar conta das origens de suas dores e de que forma elas podem ser tratadas.

Com os bonecos, não é diferente. Apesar de não haver a personificação dos personagens que fazem parte da história, os fatos são colocados ali, com seus devidos agentes, e da mesma forma os processos traumáticos, as relações mal resolvidas, as culpabilidades e os sentimentos todos envolvidos em cada situação são trazidos à tona, por meio dos bonecos como parte do sistema familiar. A terapêutica ocorre das duas formas e é possível escolher o que melhor se adequa a cada paciente.

 

Constelar com grupos ou com bonecos?

Eu acredito que seja importante constelar, e que o método utilizado só vai dar mais segurança ou liberdade para constelador e constelado. A grande questão é que, quando as partes do sistema são nomeadas, seja em pessoas ou bonecos, sentimentos, memórias e conexões vêm à tona e isso independe do formato. Já falei anteriormente aqui no blog da importância da tomada de consciência. E ela acontece, seja no formato que for, contanto que ambos os participantes, aquele que será tratado em suas relações e aquele que se propõe a ajudar, estejam conectados com os motivos e os objetivos do processo.

Se você nunca constelou, experimente!

Esteja aberto para desenvolver o tema proposto, seja como participante ou constelado. Se já participou de uma constelação e quer testar um novo método, permita-se.

O importante é buscar mais qualidade de vida nas relações e a cura para laços que, muitas vezes, são aquilo que nos impedem de viver nossa máxima expressão.


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