
A dedicação e o centramento no caminho do sucesso.
A busca pelo sucesso em nossos meios, sejam eles pessoais ou profissionais, é uma constante desde o momento em que passamos a nos compreender - dos familiares aos colegas de trabalho - entremeados por laços sociais. Nesse contexto, a pergunta pelo sucesso segue, muitas vezes, indagando por uma fórmula: como conquistá-lo e mantê-lo? Como equalizar realização profissional com realização pessoal?
Aquele que busca por uma resposta fechada e única pode acabar repetindo uma série de frustrações em sua trajetória na direção do sucesso, simplesmente pelo fato de não abrir-se à possibilidades que muitas vezes não estão tão visíveis em nosso caminho. O que pouco se fala é que a abertura a essas possibilidades têm também uma relação íntima com processos de libertação e cura emocional, por meio dos quais nosso ser se fortalece para avançar na conquista de seus objetivos. Esses processos de libertação podem ser trabalhados na psicoterapia e também nas posturas a partir das quais ordenamos nosso modo de viver.
A dedicação e o centramento são dois modos de nos colocarmos na vida que podem ser propulsores na abertura de novos caminhos. A dedicação é um movimento que começa em nosso coração e se dirige para algo ou alguém. No caso de nossa vida profissional, dedicamo-nos a uma empresa, um trabalho, um projeto. Um projeto, como um ser, também tem uma alma, uma vida que nasce, se estrutura e em dado momento acaba, pedindo uma saída nova. Nesse sentido, um projeto, como um ser, precisa também de cuidado, de uma intenção que se dirija a ele com força, foco e objetividade. Mas não qualquer força: trata-se de uma força dedicada pois ela persevera na direção do mais e da prosperidade.
Essa força tem uma qualidade de ir para o mais pois junto dela também outra disposição para a vida está à serviço: o centramento. A força centrada gera alegria e a alegria é capaz de mobilizar as demais existências individuais, os nossos colegas de trabalho, que estão articulados dentro de um mesmo projeto. A alegria, ademais, nos dispõe num estado criativo que orienta nosso olhar para o sucesso. Ela gera em nós uma atitude conciliadora e criativa capaz de se sustentar mesmo quando muitas expectativas se desfazem ou quando os problemas do dia a dia se apresentam como obstáculos. O centramento, assim, nos obriga a olhar para frente e não permite que nada do passado nos leve para trás. Ele nos conecta ao servir à vida, o primeiro servir que experimentamos quando chegamos ao mundo.
Dedicados e centrados, assim, dirigimo-nos ao sucesso sem esperar que ele venha até nós. Nesse processo compreendemos que conduzir nossas metas ao sucesso significa ceder a elas um tempo próprio, que não é o tempo da urgência, mas da paciência. Também passamos a compreender a direção dos nossos desejos e caminhar no sentido deles, deixando que tudo o que é superficial fique pelo caminho, abrindo espaço para a abundância do valioso em nossas vidas. Aos poucos, dessa forma, nos liberamos de confusas ordenações que atravessam gerações em nossa vida para darmos uma nova e alegre perspectiva ao nosso caminhar.